terça-feira, 11 de setembro de 2012

Umbanda é Comércio de Favores?

Irmãos, frequentemente presenciamos nos terreiros por ai afora pessoas que procuram as Entidades, seja Caboclos, seja Preto-Velho ou a linha de Compadres com a finalidade de pedir alguma coisa. Infelizmente, quando as mesmas são atendidas uma pequena parcela de pessoas se lembra de agradecer. Não o agradecimento que, também já vimos muito, de presentes como bebidas alcoólicas, quatro pés, entre outras coisas, tornando a religião como um comércio. Mas sim o agradecimento que vem do coração. O sentimento mais puro de gratidão e de se empenhar em amar o próximo. Os terreiros não são como muitos fazem parecer, como uma loja de favores. Cada pessoa só vai alcançar algo que busque nos terreiros se realmente fazer por merecer. Não existe magia que dê jeito, se alguém não fizer por merecer não alcançará nada. Talvez o amigo possa estar se perguntando, para que serve então os terreiros. Temos muitas finalidades, como por exemplo, limpeza material e espiritual, desenvolvimento mediúnico, quebra de feitiços, retirar aqueles empecilhos que aparecem no caminho das pessoas para elas alcançarem aquilo que fazem por merecer, mas sobretudo sermos um meio pelo qual a palavra do Grande Pai possa ser disseminada entre os seres humanos. As Entidades da nossa querida Umbanda poderão mostrar o que cada caminho pode levar, se teremos êxito ou não, mas a decisão final sempre será de cada um, pois respeita-se a Lei do Livre Arbítrio. Finalizando este pequeno texto queremos deixar para cada pessoa que ler este, possa encarar a Umbanda não como um comércio, mas sim como um ambiente religioso de muita fé, onde as Entidades não são comerciantes, mas sim conselheiros do Astral. Lembre-se da Lei de Retorno: aquilo que você planta você colhe!
Saravá!
Pai Leal de Ogum